A Conformidade Começa Mais Cedo do Que Se Imagina
A mente humana adapta e conforma-se facilmente a ideias, comportamentos e ao ambiente ao seu redor, muitas vezes como medida de adaptação e sobrevivência. A maioria das pessoas limita-se em seguir o que os outros fazem, mesmo que isso os transforme num estado em que não se reconhecem. Ao longo do tempo, as próprias convicções se transformam no que é amplamente aceitável na sociedade, atos destrutivos são considerados construtivos e necessários, sucumbir à autoridade é considerado necessário e transcurar os limites de moralidade torna-se a norma.
Uma vez que a mente é programada, ela muitas vezes funciona no piloto automático. Cabe ao indivíduo reconhecer que seu comportamento é autodestrutivo, talvez não fisicamente, mas psicologicamente e, que pode ser prejudicial para os outros, bem como para a sociedade ou a Terra como um todo. O processo de reconhecimento, seguido pela não-conformidade, normalmente ocorreria uma vez que uma pessoa entrasse na idade adulta. Infelizmente, hoje em dia, os adultos, muitas vezes agarram-se a comportamentos infantis e em excentricidades, atrasando assim cada vez mais o processo de autoavaliação e evolução pessoal em suas vidas.
O sistema sutil de recompensas, confortos e punições vivenciado ao longo da vida é o que define o que somos. Para muitos de nós, isso significa que devemos agir de forma a garantir que os outros como nós, aceitem e respeitem-nos. Na idade adulta, muitas pessoas encontram-se presos em relacionamentos, empregos, casamentos, e/ou em papéis sociais que estão completamente desconectados da sua verdadeira natureza. Muitos perdem a conexão com quem realmente são e o que querem da vida. Ao longo do tempo, torna-se mais difícil reunir coragem para desencadear o verdadeiro Eu.
O nosso desejo de pertencer a um grupo e a nossa vontade de mudar o nosso comportamento para fazê-lo, começa desde a idade mais tenra – tão cedo quanto os dois anos de idade, sugere um novo estudo do Instituto Max Plank de antropologia evolutiva, com sede em Leipzig, Alemanha. A equipa de investigação que conduziu o estudo, conduzido pelo autor psicólogo Daniel Haun, estudou crianças de dois anos, chimpanzés e orangotangos, os quais receberam uma bola para deixar cair numa caixa dividida em três seções, onde uma das quais continha uma recompensa (chocolate para as crianças e um amendoim para os macacos). Eis o que aconteceu:
Depois que os participantes descobriram como conseguir o premio na primeira tentativa, eles assistiram como os pares destreinados fizeram a mesma atividade, mas sem qualquer recompensa. Em seguida, os papéis foram invertidos e, os participantes tiveram outro turno, enquanto eram vigiados pelos outros. Mais de metade do tempo as crianças imitavam os seus pares principiantes e deixavam cair a bola nas secções que não continham chocolate. Os macacos, por outro lado, apegaram-se nos seus comportamentos vencedores. As crianças não esqueceram simplesmente a resposta certa — se ninguém as observasse , elas eram menos suscetíveis de abandonar a opção vencedora.
O desejo humano de se conformar parece ser natural, ou pelo menos ele desenvolve-se desde uma idade muito precoce. Diminui a exclusão e o ridículo durante os primeiros anos e, muitas vezes, resulta numa forma de estabilidade e conforto social durante o início da idade adulta. No entanto, isto também significa que são facilmente influenciados a seguir a maioria, mesmo que a maioria está sendo influenciada pela programação pesada da mídia e pelo sistema político corporativo a ter pensamentos negativos, hábitos destrutivos e, submissão cega à autoridade e ao consumismo.
“A mensagem geral para os jovens nos dias de hoje é de conformar e submeter-se às normas e a falsa autoridade ao invés de desenvolver a integridade pessoal, a liberdade individual e a verdadeira felicidade. A sociedade incentiva a nossa juventude a imitar e a competir com os outros incessantemente. escolha uma equipa e fique com ela até ao fim e negligenciar as virtudes mais importantes da vida como a espiritualidade, o intelecto e a compaixão.”~ Dylan Charles, Editor, WakingTimes.com
É fácil alimentar o desejo humano pela conformidade, portanto, será necessário esforço para reconhecer comportamentos improdutivos. A não-conformidade pode parecer estranho para nossos pares, mas permitirá que o teu verdadeiro Eu siga um caminho na vida que alimente o outro instinto natural – a busca da felicidade.
Fonte:
http://prisaoplanetaria.com/2015/03/24/a-conformidade-comeca-mais-cedo-do-que-se-imagina/
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