EUA Cria Soldados Avatares 3D Para ‘Testar Respostas Fisiológicas’

Posted on 11 de Abril de 2016 por Graciano in Ciência // 0 Comments

Investigadores do Exército dos EUA estão a criar modelos pormenorizados de soldados-avatares em 3D, usando a tecnologia de varredura da superfície do corpo, para o possível desenvolvimento de novos equipamentos militares e de protecção, bem como o fornecimento de modelos de investigação, para fins médicos.

Um grupo de investigadores do Instituto de Pesquisa de Medicina Ambiental do Exército dos Estados Unidos da América (Sigla em Inglês USARIEM) tem trabalhado num programa de computador desde 2010 e está a usar este estudo para mapear a anatomia interna humana das varreduras dos soldados para potenciar o realismo.

O objectivo final é de criar “soldados-avatar individuais para todos, independentemente do sexo, forma e tamanho”.

“Esta estratégia tem a possibilidade de criar uma grande biblioteca de avatares, de fato, um ‘exército’ de avatar on-line, disponíveis para fins de pesquisa”, afirma o Dr. Gary Zientara um modelador matemático da USARIEM.

Zientara acrescentou ainda que o software facilitará a modelagem fisiológica e individual dos soldados:

“o soldado-avatar pode ser vestido e movido em diferentes posturas e posições, a fim de ser capaz de testar ângulos de vulnerabilidade e, eventualmente, até mesmo testar as respostas fisiológicas em qualquer ambiente climático”.

Ter avatares altamente detalhados e realistas significa que os militares dos EUA podem realizar “simulações de alto risco” com maior facilidade e com mais segurança do que se tivessem que usar participantes humanos.

Até ao momento, já foram criados com sucesso, 250 avatares masculinos.

O software depende fortemente da tecnologia da varredura da superfície corporal fornecido pela equipe de Antropometria e Natick Soldier Research, Development and Engineering Center (NSRDEC).

“Estas futuras aplicações, ligando os avatares com outras tecnologias, representam o caso mais sofisticado de ferramentas de simulação para o exército do século 21”, disse Zientara.