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‘Nova Era da Astronomia’: Ondas Gravitacionais Detectadas Pela 2ª Vez, Apoiam a Teoria da Relatividade

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© The SXS Project / Reuters

Cientistas do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser  (LIGO na sigla em inglês:) anunciaram que foram detectadas ondas gravitacionais a partir de um par de buracos negros em colisão pela segunda vez, apoiando assim a teoria da relatividade geral.

A parceria internacional LIGO, com cerca de 1,000 cientistas trabalhando juntos, fez o anuncio da descoberta durante uma conferência de empresa que teve lugar simultaneamente na Universidade Estatal de Moscovo Lomonosov (MSU) e na Associação de Astrónomos de San Diego na Quarta feira.

“Detectar as ondas gravitacionais a partir da fusão de dois buracos negros pelos detectores da LIGO pela segunda vez é um passo muito importante”, disse o professor do departamento de física da MSU Valery Mitrofanov, acrescentando que este fato sustenta a astronomia das ondas gravitacionais.

Desta vez, os movimentos do material galáctico foram captados por detectores gémeos da LIGO – um em Livingston, Louisiana e, outro em Hanford, Washington – em 26 de Dezembro de 2015.

“É importante que o segundo sinal tenha sido gerado pelos buracos negros com massa relativamente pequena e isso vai de acordo com as previsões feitas pelos astrofísicos. Agora podemos estar mais confiantes de que o primeiro evento não foi uma rara excepção”, disse Farid Khalili professor do departamento de física da MSU.

A primeira detecção das ondas, da qual a possível existência tem sido um dos maiores mistérios dos últimos 100 anos, aconteceu no dia 14 de Setembro de 2015 e, foi anunciada em Fevereiro.

A descoberta revolucionaria que abriu uma nova porta para o universo, foi considerada a maior em física em um século.

Ao contrário da primeira vez, quando o sinal foi claramente distinguível, desta vez o sinal foi mais fraco, afirmaram os cientistas da Universidade Estatal de Moscovo.

No entanto, através do uso de técnicas especiais, os cientistas foram capazes de separar o sinal, que estavam misturados com outros ruídos galácticos e, tornando-o distinto.

Concluiu-se que as ondas detectadas pela segunda vez, foram produzidas na última fracção de segundo, quando dois buracos negros com massas de 14 e 8 vezes maior que a do Sol transformaram-se num enorme corpo de roda no espaço – tempo.

“Por serem exóticas, as ondas gravitacionais – estas peças voadoras de curvatura do espaço-tempo – tornaram-se uma fonte de novas informações sobre o universo e deram inicio a era da astronomia gravitacional”, disse Sergey Vyatchanin, professor do departamento de física da MSU.

Desde a década de 1970, os cientistas tiveram boas provas circunstanciais da existência de tais ondas, que foram descritas pela primeira vez por Albert Einstein em 1916 na sua Teoria Geral da Relatividade. Olhando para o universo como um enorme trampolim – Einstein viu o universo como o material do espaço-tempo – as ondas gravitacionais são como ondulações nesse material. A colisão de dois buracos negros ou fusão de dois pulsares estão entre as causas presumíveis da formação de tais ondas.

Embora Einstein previu há um século que a gravidade viajava em ondas, logo, detectar as ondas gravitacionais não foi uma tarefa fácil devido ao fato de que o seu efeito ser minúsculo e facilmente confundido com um ruído aleatório.

 

Fonte:

https://www.rt.com/news/346832-gravitational-waves-detected-second/

 

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