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Os cientistas estão agora a tentar descobrir como fazer com que os homens engravidem.
A medida que os transplantes do útero tornam-se uma possibilidade mais realista, alguns médicos dizem que estão a receber pedidos de pacientes do sexo masculino, que se identificam como mulheres e querem engravidar, de acordo com o jornal Daily Caller.
O primeiro bebê nasceu a partir de um transplante de útero em Setembro de 2014, na Suécia. Desde então, três outras mulheres suecas também deram à luz depois de receberem transplantes de útero. Todos os seus bebés nasceram prematuramente. Os médicos da Clínica Cleveland, em Ohio actualmente estão a realizar um estudo de pesquisa que envolve os primeiros transplantes de útero nos EUA. Em Março, eles anunciaram que a sua primeira tentativa de transplante não foi bem sucedida.
Estas experiências altamente divulgadas, estão a suscitar mais perguntas sobre a ética do procedimento. Os médicos de vários estados disseram recentemente a revista Scientific American que estão a começar a receber pedidos de transexuais que nasceram homens e, agora identificam-se como mulheres, sobre como engravidarem através de um transplante de útero.
De acordo com o relatório:
Cecile Unger, uma especialista em medicina pélvica feminina na Cleveland Clinic, diz que vários dos cerca de 40 pacientes transexuais de masculino para o feminino que ela viu no ano passado, lhe têm perguntado sobre o transplantes de útero. Um paciente, segundo ela, perguntou se deveria esperar até que tivesse a sua cirurgia de mudança de sexo para ter um transplante de útero ao mesmo tempo. (O conselho de Unger foi não) Marci Bowers, um cirurgião ginecológico, no norte da Califórnia, do Mills-Península Medical Center, diz que alguns pacientes de homem para mulher – “menos de 5 por cento” – perguntaram sobre os transplantes. Joshua Safer endócrinologista do Boston Medical Center diz que também, tem recebido tais solicitações entre um pequeno número dos seus pacientes transexuais. Com cada paciente, as conversas posteriores foram um exercício de matar as expectativas. Até à data não existem respostas concretas se tal procedimento incrível poderia permitir que uma mulher trans tivesse uma criança.
O StatNews relata que alguns transexuais esperam que o procedimento se torne uma realidade nas suas vidas. Quando era uma criança, Chastity Bowick, um transexual que nasceu homem, mas teve uma mudança de sexo há vários anos, sonhava em ter filhos biológicos algum dia.
“Se fores uma mulher trans, esta é uma maneira de completar o sonho”, disse Bowick.
O transplantes de útero vêm com muitos riscos, escreveu Rebecca Taylor anteriormente no LifeNews. E isso é apenas uma das muitas preocupações éticas que Taylor e os outros têm com os transplantes de útero em geral.
Enquanto Taylor mostra-se solidária com as mulheres que lutam com a infertilidade, ela disse que o procedimento de transplante tem muitos riscos conhecidos e potencialmente mais riscos desconhecidos, para a mãe e para o feto.
Taylor disse que as mulheres devem tomar medicamentos imunossupressores e arriscar que o seu organismo rejeite o órgão. Para os bebês que ainda não nasceram, os investigadores descobriram riscos de defeitos de nascimento e parto prematuro, disse ela.
Taylor escreveu:
Um transplante de útero não é um procedimento necessário. Esta mulher não morreria se não recebesse um útero. Isso não é nada em comparação com um transplante de rim ou coração. A questão era que ela queria engravidar, evidenciado pelo fato de que o útero seria removido após o nascimento da criança.
… Lembre-se que existe uma PESSOA naquele útero, cuja vida está na balança. Ele ou ela poderia sofrer consequências ao longo da vida. Será que estamos a tratar-lhe com o maior respeito que cada pessoa merece?
Claro que seria bom se todas as mulheres com um útero deformado ou mau funcionamento pudessem conseguir uma substituição, mas quantas crianças precisamos colocar em risco para aperfeiçoar este procedimento? Em outros procedimentos médicos de alto risco como o transplante de coração ou rim, a possível recompensa supera o risco, porque o paciente já se encontra numa situação de risco de vida.
Mas com um transplante de útero não há nenhuma doença com risco de vida para tratar. Será que é ético colocar intencionalmente a vida de uma criança em risco por causa de um problema que não representa risco de vida?
De acordo com a revista Scientific American, para os pacientes do sexo masculino seria necessário ainda mais “medidas extremas” para carregar uma criança.
Eis mais detalhes do relatório:
Eis aqui como isso funcionaria: Primeiro, um paciente provavelmente precisaria de cirurgia de castração e altas doses de hormônios exógenos porque os altos níveis de hormônios sexuais masculinos, chamados andrógenos, poderiam ameaçar a gravidez. (Apesar dos tratamentos hormonais serem poderosos, os pacientes provavelmente precisariam de ser castrados, porque a terapia pode não ser suficiente para manter a gravidez em pacientes com testículos). O paciente também precisaria de cirurgia para criar uma “nova vagina”, que seria ligado ao útero transplantado, para iniciar a menstruação e dar aos médicos acesso ao útero para os cuidados de acompanhamento.
Para alguns cientistas, os procedimentos envolvidos para fazer com que os homens engravidem são demasiados arriscados. O cirurgião de transplante Dr. Giuliano Testa da Universidade de Baylor chamou a possibilidade de uma “façanha de proporções desconhecidas.” Ele disse à agência de notícias Ciência que ele nunca iria considerar fazer o procedimento.
ESTOU GRAVIDO – Arnold Schwarzenegger
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