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Senador Australiano Malcolm Roberts Diz Que o Aquecimento Global “É uma Conspiração da ONU”

Malcolm Roberts

Malcolm Roberts acredita que a ONU está a tentar criar um governo mundial não eleito

Um dos novos Senadores australianos afirmou que o aquecimento global é uma conspiração criada pelos banqueiros, que desejam criar um governo mundial.

Malcolm Roberts ganhou nas últimas eleições recentes, um lugar no Senado de Queensland como membro do partido anti-imigração One Nation.

Ele afirma que a ONU está a usar as alterações climáticas para criar as bases para um governo mundial não eleito.

Os seus artigos anteriores indicam que ele acredita que uma cabala sombria de banqueiros está a controlar os assuntos do mundo.

O partido One Nation é liderado por Pauline Hanson, uma mulher que durante a década de 1990, foi uma figura controversa na politica australiana pela sua visão sobre a imigração e sobre as comunidades indígenas do país.

O partido ganhou dois lugares no Senado Australiano durante as últimas eleições, tornando-se a quarta força mais votada para a câmara alta do Congresso australiano.

A BBC solicitou uma entrevista com o sr Roberts e fez perguntas enviadas através de um email, porém não recebeu nenhuma resposta.

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A líder do partido One Nation Pauline Hanson terá poderes consideráveis no Senado da Australiano

Porém numa recente entrevista com a Australian Broadcasting Corp (ABC), Roberts defendeu as suas afirmações passadas.

Ele pediu que fosse realizado uma investigação à Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Commonwealth na Austrália (CSIRO) sobre a gestão da ciência sobre as alterações climáticas.

Quando questionado se acreditava que a ONU está a tentar impor um governo mundial através das políticas de combate ao aquecimento global, o Sr Roberts respondeu “Definitivamente”.

“Nota de não aceitação”

Em 2011, o Sr Roberts escreveu uma  carta ao anterior Primeiro Ministro Australiano Julia Gillard, exigindo que ele fosse isente do imposto sobre as emissões de carbono aplicada no país.

A carta, endereçada “A mulher, Julia-Eileen: Gillard”, continha uma declaração de 28 pontos que tentava estabelecer a isenção do Sr. Roberts da necessidade de obedecer ao governo australiano.

Na carta, ele referia-se a si mesmo como “Malcolm-Ieuan: Roberts, a alma vivente” e identificou-se como o “administrador beneficiário” para uma entidade corporativa chamada MALCOLM IEUAN ROBERTS.

A pontuação e a linguagem é consistente com um estilo de linguagem utilizada pelo chamado movimento dos cidadãos soberanos, que considera os governos como ilegítimos e procura fazer valer os direitos dos indivíduos ignorando as leis e impostos.

O uso incomum da gramática e da pontuação pelos cidadãos soberanos destina-se a estabelecer independência do sistema legal do governo.

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Uma imagem da carta do Sr. Roberts enviada para a senhora Gillard, expressando a sua visão de que a Austrália pode ser uma corporação dos EUA

No entanto, numa entrevista de rádio com a ABC, o Sr Roberts negou ter ligações com o movimento.

‘Alegações infundadas’

Em 2013 o Sr Roberto também publicou um relatório intitulado CSRIOh!: (Climate of Deception, Or First Step to Freedom?) Engano Climático, Ou Primeiro Passo Para a Liberdade? Onde apresentou os seus argumentos para rejeitar a versão comprovada cientificamente de que o aquecimento global é uma consequência das actividades humanas no planeta Terra.

“A principal defesa do IPCC da ONU sobre o CO2 produzido pelos humanos é parte da Agenda 21 da ONU e faz parte de uma campanha para uma governação global”, lê-se no relatório.

No apêndice do relatório de 135 paginas, o Sr Roberts escreveu de forma detalhada sobre a sua crença que uma cabala internacional de banqueiros têm exercido enorme influencia sobre os assuntos do mundo.

O relatório afirma que Reserva Federal dos EUA e o Banco de Inglaterra são controlados por empresas privadas e, que os seus proprietários querem introduzir na economia mundial o comércio de carbono como forma de criar dinheiro e expandir o seu controlo.

No mesmo relatório, consta ainda como referencia principal Eustace Mullins, um  teórico de conspiração que nega que o Holocausto tenha acontecido.

No passado o Sr Roberto foi criticado por Andrew Bolt um proeminente séptico climático australiano, que afirmou que as teorias do senhor Roberts sobre a família de banqueiros “é muito semelhante a teoria de conspiração mundial judaica que ele sempre detestou”.

Porém, no relatório o Sr Roberts escreve que aqueles que “falsamente difamam ou insinuam que aqueles que trazem a tona o tópico [do golpe bancário internacional], como anti-Judaicos … é uma história errónea [ mentira ] concebida para distrair as pessoas. A realidade é que os banqueiros internacionais vêm a partir de uma variedade de religiões.”

O Sr. Roberts disse à ABC que as suas principais prioridades como senador eram “prestação de contas” para o governo e “restabelecer a Constituição”, diminuindo as pressões do custo de vida, a segurança económica e a segurança contra o terrorismo.

Fonte:

http://www.bbc.com/news/world-australia-36972449

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