Libertação – Desse Tipo Específico
Quem ou o que sou eu? Nós respondemos “eu sou”, mas quem ou o que é isso? Parece que existem muitas respostas. Talvez para ti, a pergunta já tenha sido completamente respondida. Para mim, o ‘Eu Sou’ refere-se a capacitação como um Ser; a capacidade de criar, a disciplina de render-se ao Eu Superior, ter um poder de “coração”, viver sem medo, ou tudo isso e mais um pouco.
No último artigo, ofereci algumas ideias sobre o que significa contemplar. É possível que uma flor no deserto se lamenta e diga: “Será que eu deveria estar numa floresta tropical? ” Claro que não. Ela cresce onde está. Assim, entre as coisas que contemplo, estão as circunstâncias que me rodeiam.
Sabendo que estou no lugar certo e, as pessoas e situações que eu trouxe para a minha vida, são o meu clima, será que sinto a necessidade de mudança? Se eu mudar, então observemos com quanto entusiasmo o farei e, quais são os medos que eu posso deixar para trás.
Às vezes, as nossas circunstâncias de vida são difíceis, para não dizer pior: desafios particulares que nos afectam exactamente no nosso ponto fraco. Tenho visto isso acontecer muitas vezes. Aha … isto é para a minha libertação – Estou a reconhecer o meu ponto fraco e a tentar resolve-lo.
Hoje eu gostaria de falar sobre libertação e, a de um tipo específico. Pode-se dizer que toda a libertação é igual e, falamos sobre isso … analisando os aspectos negativos, as emoções e opiniões do ego, o condicionamento, a programação, o conceito do Ser como personalidade, profissão, sexualidade, ou até mesmo como objecto de desejo. Enquanto o processo de libertação pode ser o mesmo, porem a jornada é única para cada um de nós.
Eu vim para este mundo com o DNA e, muito provavelmente com as memórias de uma linha de família e, a seguir fui condicionado numa cultura, recebi uma historia pela qual devia memorizar e fui bombardeado com a energia daqueles ao meu redor. Que grande início! E todos nós passamos por isso.
O meu Eu Superior, a energia / informação, escolheu encarnar e enfrentar os desafios da vida a partir de uma perspectiva feminina num ambiente pré-definido. Foi uma oportunidade profunda, a mesma para todos nós, pois a nossa presença aqui neste momento não é nada mais do que um milagre. Estamos a fazer uma transição, prevendo o colapso desta matrix, planeando a cura de nós mesmos e da terra: trazendo à existência um paraíso …
O céu usa o rosto de uma mulher. Isso significa que a polaridade feminina dentro de nós é chamada a reconhecer a sua verdadeira essência. Ternura, a receptividade, generosidade; personificação da cura e nutrição; conceber, transformar e gerar energia – Criação! O amor e beleza que vemos na natureza e na terra, veremos em nós mesmos. Nessa polaridade feminina encontramos o equilíbrio com o coração/mente masculina: força, paz, verdade e justiça.
A emancipação da mulher dentro de um sistema destrutivo, degradado não é libertação feminina. Todos sabemos disso e, o conhecimento disso reflecte-se como queixas sobre os efeitos do movimento das mulheres. Hillary Clinton é um dos muitos exemplos de alto perfil, onde vemos emancipação sem libertação feminina. Como pode uma pessoa que incorpora a polaridade feminina defender a máquina de matar que é a guerra contra o terrorismo? Isto é profundamente antinatural para uma doadora e educadora de vida e, ainda assim vemos isso muitas vezes.
Então, sim, as coisas dignas são aparente, mas … eu vivi antes do movimento das mulheres e, sei que derrubar aquele primeiro nível da matrix era necessário. Tinha que ser feito, para dar espaço e clareza suficiente para fazer a pergunta: “Quem sou eu”
Após um período de tempo muito longo de ser controlado por uma mentalidade desequilibrada, deve-se descobrir ‘Quem eu não sou’ de modo a explorar o que ‘Eu sou’. Já vimos esse mesmo processo acontecer na mente das pessoas oprimidas ou assimiladas à força e, vemos isso nas mulheres.
Agora a parte difícil, porém linda: é difícil expressar por escrito, mas é lindo experimentar o equilíbrio e harmonia entre o masculino e o feminino: no nível intelectual sabemos como é, definir os atributos de cada um, vislumbrar as polaridades interiores, trabalhar no desenvolvimento desse equilíbrio interior, até mesmo sentir as polaridades dentro e vê-las manifestar-se… mas como é numa relação com outras pessoas?
Imaginemos que a mulher perguntasse a si mesma: “Será que tenho respeito ou até mesmo reverência pelo homem e sua energia?” E uma pergunta ainda maior seria: “Será que me sinto segura dentro da essência da feminilidade?” Se não houver um sentimento de segurança, é natural que deva recuar. Eu sei … Eu fiz isso. Ou, a falta de segurança pode levar a uma reacção muito pior do concorrente ou adversário.
Já falei anteriormente do feminino como o ventre da criação. Esta energia não pode ser diminuída, espezinhada, despojada do seu tesouro ou explorada e ainda assim permanecer receptiva… esta energia deve ser despertada e amada. Tanto a mulher quanto o homem desempenham um papel no presente, visto que o coração do homem pode ser danificado pela desistência, pela competição ou a postura contraditória.
Mencionei no início deste artigo as circunstâncias que me circundam e, essas circunstâncias guiam-me para os assuntos que discuto. Eu sou uma centelha da divindade, assim como você também é e somos todos muito bonitos seja lá quem somos, em qualquer experiência evolucionaria onde a nossa jornada nos leva.
Para mim, o desejo ao longo da vida tem sido o de ter a energia feminina despertada dentro de mim, emancipada e amada, e ser altamente considerada como uma força vital de equilíbrio. Tem sido uma longa jornada de uma mente condicionada, para uma existência emocionalmente controlada, uma espiritualidade em busca da verdade, uma capacitação ténue, à liberdade de expressão, para um abraço. Lá, no passado, veio a suavidade, a receptividade sem medo … a união das energias masculinas e femininas a partir do qual surgiu toda a vida.
Assim como Stuart Wilde, eu também peço uma nova cavalaria, pois esta é uma expressão externa de uma reverência interior. Precisamos disso agora … para sermos honrados, para adorar a divindade um do outro e, para demonstrá-lo.
Fonte:
http://www.wakingtimes.com/2014/07/07/liberation-specific-type/.
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