Óvulos Artificiais Cultivados Em Laboratório de Ciência Criam Ratos Vivos
Cientistas criaram óvulos artificiais de animais num laboratório para criarem ratos vivos, naquilo que está a ser comemorado por especialistas Britânicos como uma descoberta da saúde reprodutiva.
Os cientistas Japoneses conseguiram células de tecido a partir da cauda de um rato, reprogramando-as como células-estaminais e transformando-as em óvulos numa placa de Petri. Os óvulos foram em seguida fertilizados e os embriões implantados em ratos fêmeas, que deram à luz a 11 filhotes saudáveis.
Caso o método funcione em humanos, poderia introduzir novas e poderosas formas de tratar a infertilidade, até mesmo para as mulheres mais velhas e aquelas que produzem menos óvulos.
As mulheres nascem com todos os óvulos que terão, por isso, podem ter dificuldades em engravidar à medida que elas e os seus óvulos envelhecem. Se os óvulos forem feitos a partir de células estaminais, eles (óvulos) seriam novos e podiam até mesmo produzir bebés saudáveis.
A técnica também permitiria que os casais do mesmo sexo tivessem filhos próprios
Richard Anderson, professor de Ciência Reprodutiva Clínica na Universidade de Edimburgo, disse ao Telegraph que esta é a primeira vez que os cientistas foram capazes de criar óvulos completamente maduros num laboratório a partir dos estágios iniciais de desenvolvimento.
“Apesar de estarmos muito longe de criar óvulos artificiais para as mulheres no momento, este estudo também nos fornece uma base para modelos experimentais para explorar como os óvulos se desenvolvem a partir de outras espécies, inclusive nas mulheres.
“Um dia, este método pode ser útil para as mulheres que deixaram de ser férteis numa idade precoce, bem como para melhorar os tratamentos de infertilidade mais convencionais.”
O Reino Unido está na vanguarda da experimentação dos novos tratamentos de fertilização in VITRO (FIV)
No próximo ano, a Grã-Bretanha está prestes a se tornar o primeiro país a testar uma nova técnica de fertilização in VITRO que permitirá que as mulheres mais velhas tenham uma maior chance de engravidar, através da substituição das ‘baterias’ nos seus óvulos para torná-las novamente “jovens”.
A Grã-Bretanha foi também o primeiro país a legalizar a criação de bebés de fertilização in VITRO usando três pais, que os médicos dizem que pode prevenir doenças genéticas hereditárias.
O primeiro bebé criado a partir de três pessoas poderia nascer no início do próximo ano.
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