Algoritmos de IA do Profundo Estado Vão Scanear Rostos Para Determinar Criminalidade
O estado profundo está agora a tentar determinar se alguém é um criminoso, baseando-se apenas numa imagem do seu rosto. Um estudo da Universidade de Cornell, descreve como os cientistas estão a usar algoritmos gerados por computador para decidir se alguém deve ser rotulado como criminoso, ignorando completamente o fato de que usar um modelo de computador que imita as características faciais, não pode ser um meio legal para rotular as pessoas de criminosas ou não-criminosas.
No entanto, os cientistas usaram imagens faciais de 1856 pessoas reais, avaliadas por raça, sexo, idade e expressões faciais, quase metade eram criminosos condenados, isso permitia que se pudesse discernir os criminosos e dos não-criminosos. Todos os quatro classificadores funcionam consistentemente bem e produzem evidências para a validade de inferência automatizada induzida no rosto, no que diz respeito a criminalidade, apesar da controvérsia histórica em torno do tema.
Isto significa que os computadores e os estudos científicos financiados por uma classe da elite, poderão agora determinar se alguém é ou não criminoso.
No estudo intitulado “Inferência automatizada sobre a criminalidade usando imagens faciais”, os cientistas Xi Zhang e Xiaolin Wu afirmaram,
“Acima de tudo, a descoberta mais importante desta pesquisa é que as imagens de rosto de criminosos e não-criminosos, preenchem dois colectores muito diferentes. A variação entre os rostos criminosos é significativamente maior que a dos rostos não-criminosos. As duas variedades constituídas por rostos criminosos e não criminosos, parecem ser concêntricas, com o colector não-criminoso deitado no núcleo com um espaço menor, exibindo uma lei de normalidade para os rostos não-criminosos. Em outras palavras, os rostos da opinião pública geral têm um maior grau de semelhança em relação aos rostos dos criminosos, ou os criminosos têm um maior grau de disparidade na aparência facial do que as pessoas normais”.
O absurdo desta afirmação, não é uma ideia nova. Cesare Lombroso, um criminologista italiano, acreditava que os criminosos fossem “reminiscências” mais intimamente relacionados aos macacos do que aos cidadãos respeitadores da lei. Ele estava convencido de que podia identificá-los com características parecidas com a de um macaco, como por exemplo uma testa inclinada, orelhas de tamanho incomum e várias assimetrias do rosto e braços longos. Na verdade, ele mediu vários pessoas, numa tentativa para provar a sua visão, embora não tenha analisado os seus dados estatisticamente.
Os pontos de vista de Lombroso foram desacreditados por um criminologista inglês chamado Charles Goring, que analisou estatisticamente os dados relativos as anormalidades físicas em criminosos e não-criminosos. Ele concluiu que não havia diferença estatística, mas isso não impediu a elite de tentar encontrar um argumento científico plausível para a sua plataforma de IA.
Usando um algoritmo de IA baseado em computador, Xiaolin e Xi afirmam que a sua rede neural pode identificar correctamente os criminosos e os não-criminosos com uma precisão de 89,5%.
- Quais foram as diferenças encontradas nos rostos dos criminoso?
A curvatura do lábio superior é em média 23% maior para os criminosos do que para os não criminosos, de acordo com Xiaolin e Xi. Por outro lado, a distância entre os dois cantos internos dos olhos é 6% menor; E o ângulo entre as duas linhas desenhadas a partir da ponta do nariz para os cantos da boca é 20% menor.
Agora, imagine se esta tecnologia de IA for usada para analisar o seu passaporte ou carta de condução e, fores preso antes de teres cometido um crime e, apelidado de criminoso simplesmente porque os seus olhos estão muito próximos ou o seu lábio superior não curva de uma certa forma, sem considerar também toda a diferença racial, emocional e, cultural que pudesse causar as supostas mudanças num rosto humano.
O filme Relatório Minoritário sugeriu esse tipo de tecnologia do Estado Profundo, mas está agora a ser ampliado em revistas científicas.
Acrescente a isso a IA usada em câmaras de segurança e, drones para detectar o comportamento “problemático” ou “criminal”, junto com os departamentos policiais que já estão a usar a inteligência artificial para “parar os crimes antes que eles aconteçam” assim, estamos todos mergulhados mais do que num Admirável Mundo Novo.
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