Cientistas Acrescentam Letras ao Alfabeto do DNA Para Criar Vida “Semisintética”

© Garry Moore / http://www.globallookpress.com
Cientistas criaram um novo organismo “não natural” expandindo as letras no alfabeto genético. Ao contrário das tentativas anteriores, esta forma de vida baseada em bactérias acabou por ser mais “realista”.
O alfabeto genético codifica a informação biológica de todos os tipos de vida na Terra. É composto por quatro letras que formam dois pares de bases – a dupla hélice do DNA.
No entanto, uma equipe de cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps em La Jolla, Califórnia, criou um organismo de laboratório que foi modificado para adicionar mais duas letras, dando-lhe um código genético de seis letras.
A equipe, cujo trabalho foi publicado na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências (PNAS), mostrou que o seu organismo unicelular pode manter indefinidamente o par de bases sintéticas enquanto divide-se.
“Fizemos deste organismo semisintético mais realista”, disse num comunicado o autor sénior do estudo, o professor Floyd Romesberg.
No momento, a nova tecnologia ainda não pode ser usada. Romesberg comparou o novo organismo “defeituoso” a um bebê. Tinha muito que aprender antes de estar pronto para a vida real. Mas espera-se que ele possa ser usado para criar novos tipos de organismos unicelulares que poderiam levar à descoberta de novos medicamentos.
As letras de “pares de bases não naturais” foram criadas pela primeira vez por Romesberg e o seu colega há dois anos. Elas foram testadas em bactérias modificadas de E. coli que eles tinham integrado no seu código genético.
No entanto, a E. coli acabou por perder essas letras, incapaz de manter o seu código indefinidamente enquanto dividia-se. Isso limitou a forma que um organismo podia usar as informações adicionais possuídas no seu DNA, deixando Romesberg e a sua equipe com mais trabalho para fazer.
“O seu genoma não é apenas estável por um dia”, explicou. “O seu genoma tem que ser estável para a escala da sua vida. Se o organismo semisintético vai realmente ser um organismo, ele tem que ser capaz de manter esta informação de forma estável.”
Eles conseguiram isso, criando um sistema especial nas bactérias que rejeitava qualquer sequência genética que não incluísse as letras X ou Y. Ao fazê-lo, os cientistas parecem ter provado que os processos fundamentais da vida podem ser alterados.
“Agora, podemos conseguir que a luz da vida permaneça”, disse Romesberg, “o que sugere que todos os processos da vida podem estar sujeitos a manipulação”.
Fonte:
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