Óleo de Palma Contém Substância Cancerígena, Afirma Autoridade Europeia Para a Segurança Alimentar
A Autoridade Europeia Para a Segurança Alimentar (AESA) anunciou que as substâncias presentes no óleo de palma levantam um potencial problema de saúde. Eles identificaram um componente do óleo de palma como “geotóxico e cancerígeno”. Esta informação é crítica porque o óleo de palma é o óleo vegetal mais utilizado e, muitas pessoas não sabem que o óleo de palma é usado em cerca de metade de todos os alimentos embalados, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza.
Em 2013, os produtores usaram 58 milhões de toneladas métricas de óleo de palma, mais do que 50 milhões em 2010. O óleo de palma é popular em grande parte porque o óleo de palma é a safra industrial de óleo vegetal mais eficiente, tornando-o menos caro para as corporações que fabricam produtos de consumo.
Em 2016, a AESA conduziu uma avaliação de três potenciais contaminantes alimentares: ésteres de ácidos gordos glicidílicos (GE), 3-monocloropropanodiol (3-MCPD) e 2-monocloropropanodiol (2-MCPD). Estas substâncias estão presentes em muitos óleos e gorduras diferentes, embora, os maiores níveis de GE, 3-MCPD e 2-MCPD são encontrados no óleo de palma e nas gorduras de palma. Eles formam-se durante o processamento de alimentos, particularmente quando os óleos são refinados em altas temperaturas.
Na sequência da sua avaliação, a AESA divulgou um comunicado:
“Há provas suficientes de que o glicidol é genotóxico e carcinogénico, portanto o Painel CONTAM não estabeleceu um nível seguro para a GE”. ~ Dr Helle Knutsen, Presidente do Painel da AESA sobre os Contaminantes na Cadeia Alimentar (CONTAM)
Como resultado da sua investigação, a AESA concluiu que o componente GE do óleo de palma levanta um potencial problema de saúde, observando que os grupos etários mais jovens com exposição média ao GE enfrentam o maior risco para a saúde, embora os consumidores de todas as idades com alto consumo de GE também estejam em risco.
A indústria de Óleo de Palma
O óleo de palma é usado em muitos produtos domésticos, incluindo alimentos como a manteiga de amendoim, margarina e muitos alimentos processados. Também está presente em produtos pessoais, como champô e pasta de dente e, ao longo das últimas décadas, os mercados de alimentos processados e produtos de cuidados pessoais de baixo custo, cresceram consideravelmente. Como resultado, o mesmo ocorreu com a procura de óleo de palma barato.
Os produtores voltaram-se para o óleo de palma por uma boa razão. O óleo de palma é a colheita de óleo vegetal mais eficiente do mundo. Um hectare de terra pode produzir cerca de 3,7 toneladas de óleo de palma por ano, em comparação com 0,48 toneladas de girassol ou 0,38 toneladas de óleo de soja, tornando o óleo de palma muito mais barato do que qualquer outro óleo vegetal.
Infelizmente, o custo para os produtores não leva em conta o dano ambiental causado pelo cultivo do óleo de palma e, como resultado, os gigantes corporativos, como a Pepsico, Johnson & Johnson, Colgate-Palmolive e muitos outros, têm desempenhado um papel chave na devastação ambiental que está a acontecer na Indonésia e na Malásia, bem como na América Latina e África.
A produção de óleo de palma é responsável pela desflorestação maciça, disputas de uso da terra com populações indígenas e destruição completa dos ecossistemas tropicais. É a principal razão para o perigo de animais como o elefante pigmeu – o menor elefante da Terra – o leopardo nebuloso e o tapir de nariz comprido. A produção de óleo de palma também é responsável pelo desaparecimento de cerca de metade da população mundial de orangotangos selvagens.
As empresas mais influentes que usam o óleo de palma ainda têm que fazer alguma tentativa significativa para corrigir a devastação ambiental na Indonésia e no mundo, resultante da sua aquisição de plantação e cultivo de palmeiras de óleo.
A AESA Afirma Que É Necessário Mais Pesquisa
Por si só, a AESA não tem autoridade para aprovar alterações na política alimentar. A sua investigação e avaliações tipicamente só influenciam as decisões dos reguladores Europeus de alimentos.
Após o anúncio da AESA sobre o potencial risco do consumo de óleo de palma, algumas cadeias de lojas reagiram removendo certos produtos das prateleiras. Por exemplo, a cadeia de supermercados da Itália, a Coop, parou de vender produtos da marca com óleo de palma. Claro, alguns meios de comunicação social não perderam tempo em embelezar a história, resultando em manchetes sensacionais, como por exemplo, afirmações de que a Nutella pode estar ligada ao cancro.
A AESA afirmou que o nível de risco associado ao óleo de palma e ao consumo de ésteres de ácidos gordos glicidílicos (GE) ainda é completamente desconhecido, mas nas palavras do painel CONTAM da AESA, eles fizeram “várias recomendações para pesquisas futuras para preencher as lacunas de dados e melhorar os conhecimentos sobre a toxicidade destas substâncias.”
Fonte:
http://www.wakingtimes.com/2017/01/23/food-safety-authority-classifies-palm-oil-carcionogenic/
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