2016 – “É, talvez, o Fim do Início” – Trailer do Videocast / Podcast de David Icke
Em 1942, Winston Churchill disse:
“Isto não é o fim. Não é nem sequer o início do fim. Mas é, talvez, o fim do início”
Esta definição também pode ser aplicada ao que aconteceu em 2016, ou seja, quando presenciamos um despertar das pessoas que compreenderam que são os poucos a controlar a grande maioria, essas pessoas ditam a direcção do mundo, eles ditam grande parte daquilo que acontece no mundo, são eles que decidem quem bombardeia quem, e o que acontece no mundo político e económico.
Com o voto favorável ao Brexit e a eleição presidencial de Donald Trump, vimos o desejo das multidões de desafiar a elite. As pessoas estão a perceber que algo como 7,4 biliões de seres humanos têm as suas escolhas e vidas ditadas por um número ridículo de poucas pessoas. O Brexit foi uma resposta a estes acontecimentos flagrantes, em relação a União Europeia, onde um punhado de burocráticos em Bruxelas governa virtualmente quase todo o continente e o apoio a Donald Trump, foi baseado não no que parece e já vou falar disso daqui a pouco, porque ele não é aquilo que diz ser, mas na percepção de que muitos tiveram, de que ele era anti-estabelecimento, que ele não fazia parte do estabelecimento, que ele viria e desafiaria a elite, a percepção ilusória do falso Donald Trump é que fez com que ele tivesse tanto apoio, foi uma forma das pessoas dizerem que estão fartas e cansadas de serem controladas por este punhado de elite.
E claro, tudo isso tem sido demonizado como “populismo”, reparem que agora esta expressão está em toda parte, vimos ainda o Príncipe Carlos a falar sobre os perigos do “populismo”. Bem, de acordo com o dicionário esta é a definição de “populismo”:
“Uma filosofia política que apoia os direitos e poderes das pessoas na sua luta contra a elite privilegiada”.
E no entanto, dizem que se apoiarmos esse “populismo” então és um racista ou nazista, assim como foi sugerido pelo Príncipe Carlos e é normal que ele tenha medo do “populismo” porque se tivermos uma situação, onde esta definição do “populismo” se expande, ou seja, apoiar as pessoas nas suas lutas contra a elite privilegiada, então uma das primeiras coisas que terá que ser eliminada é a ridícula elite que governa através da linha de sangue e as suas instituições de realeza e a família real, em outras palavras, ele.
Oh o populismo é perigoso – Para quem Carlinhos? – Para mim. – Sim, claro que é.
Depois existem os “progressistas” reclamando sobre o populismo. Os progressistas deveriam, caso sejam aquilo que eles dizem ser, deveriam estar a apoiar esta luta da vasta maioria das pessoas, contra o controlo das elites privilegiadas, em vez disso, aqueles que consideram-se progressistas, tornaram-se apoiantes desta elite, tornaram-se expressões dessa elite e, demonizam todos aqueles que desafiam a elite.
Os progressistas, tornaram-se na nova autoridade, os nos novos Big Brothers, os novos censores e, 2016 tem sido, assim como vários comentadores têm dito, um período absolutamente extraordinário, um ponto de viragem na política global, particularmente no Ocidente, tivemos os apoiantes da constante centralização do poder global chamado “globalização”, deste continuo poder dos muitos sobre os poucos e, os apoiantes disto como por exemplo a Hillary Clinton, foi-se, tivemos tipos como Matteo Renzi…foi posto na rua depois do referendum na Itália, tivemos ainda Francois Hollande na França, foi-se, não de forma oficial porém não vai se manter de pé quando o seu mandato terminar e, tivemos a Angela Markel, mais uma vez, ela é uma clássica promotora e apoiante da agenda dessa elite, agora tentando sobreviver em consequência da sua política aberta para migrantes na Alemanha com consequências derivadas disso.
Tradução e Transcrição de Graciano Constantino
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