50.000 Polícias Mobilizados Para Proteger Os Locais de Voto Por Medo de Ataque Terrorista Durante as Eleições Francesas
Milhares de polícias apoiados por unidades militares serão enviados em toda a França enquanto o país se prepara para ir às urnas nesta semana para eleger o seu próximo presidente.
A França permaneceu em alerta de alta segurança, desde que um ataque terrorista em Novembro de 2015 matou 130 pessoas e deixou centenas de feridos. E no ano passado, 86 pessoas que comemoravam o Dia da Bastilha foram mortas quando um caminhão foi deliberadamente conduzido para a multidão em Nice.
O ministro do Interior Matthias Fekl anunciou que 50 mil polícias serão mobilizados em 67 mil mesas de voto, onde os eleitores votarão neste fim de semana.
Perguntado pelo Journal du Dimanche se as autoridades temiam um ataque programado para coincidir com a eleição, o Sr. Fekl disse: “Nenhuma ameaça está a ser descartada”.
Ele disse ao jornal que o risco de um ataque terrorista era “alto e permanente”, conforme demonstrado pelos ataques no mês passado em Londres, onde cinco pessoas foram mortas e, onde quatro pessoas foram mortas em Estocolmo.
O plano de segurança eleitoral também inclui medidas extras para combater a possível violência de grupos extremistas entre as duas rodadas das eleições de 23 de Abril e 7 de Maio, segundo relatórios do Le Monde.
A agência de inteligência francesa, a Direcção-Geral de Segurança Interna, alertou os principais candidatos sobre “uma ameaça específica sobre a sua segurança e sobre a sede da sua campanha”.
Isso surge poucos dias depois de um suposto incêndio ter ocorrido na sede da Frente Nacional. A Sra Le Pen foi rápida em acusar os “esquerdistas” pela realização dos danos no chão do edifício.
De acordo com o Le Monde, os atiradores e as unidades das forças polícias de elite estiveram presentes durante a manifestação conservadora de Francois Fillon em Montpellier neste fim de semana.
A equipe de Emmanuel Macron, também confirmou que foram enviados agentes de segurança extra ao redor da sua sede de campanha e que “especialistas em eliminação de bombas verificaram os locais antes de cada comício”.
Fekl disse estar ciente do risco de violentos protestos de rua por parte dos opositores do partido de extrema-direita Frente Nacional, caso a Sra. Le Pen ir para o segundo turno.
Diante das preocupações sobre hacking e interferência externa nos resultados das eleições, Fekl disse que o software usado para enviar os resultados para cada localidade também foi reforçado.
Fonte:
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