Qual Parte de Nós Realmente Reencarna e, Por quê?
Muitas pessoas acreditam que reencarnamos em diferentes formas. O que resta de nós depois que morremos e reencarnamos?
A nossa vida não termina depois que os nossos corpos físicos encolhem e transformam-se em cinzas. O corpo morre, mas a alma não. Esta parte de nós continua sob a forma dos nossos corpos astrais, chamado de Devaloka ou Segundo Mundo. Sem entrar em inumeráveis descrições filosóficas sobre o Segundo Mundo, trata-se do lugar onde os restos da nossa pessoa – nossa alma – decide o que fazer a seguir.
Os Corpos Astral e Causal
As memórias da alma são carregadas dentro do corpo astral. Isso é diferente do corpo causal e do corpo físico.
Paramahansa Yogandanda diz o seguinte no seu livro Karma e Reencarnação,
“O corpo físico contém escondido, dois outros corpos, o corpo astral e o corpo espiritual (ideia). Se um quartilho de água salgada for colocado numa jarra e arrolhado e, em seguida colocado em outro frasco maior e arrolhado e, esses dois frascos forem finalmente colocados num terceiro frasco maior e arrolhado e, esses três frascos forem então colocados no oceano, a água salgada nos frascos internos não pode se misturar com a água do mar quando o frasco exterior for quebrado.
“Todos os três frascos aprisionados devem ser quebrados para permitir que a água se misture de volta no oceano. Do mesmo modo, o corpo físico possui o corpo astral e o corpo ideacional, ou o corpo causal dentro dele; A alma está envolta por último, dentro do corpo da ideia e protegida da ignorância”.
Portanto, o corpo físico ainda não está livre quando morremos. Ainda há camadas da nossa experiência anterior que devem ser resolvidas.
As experiências fora do corpo e ocorrências de quase morte são geralmente a memória das experiências do corpo astral quando volta a entrar na forma física.
Estas experiências foram até mesmo descritas cientificamente e, fotografadas usando imagens de ressonância magnética. Andra M. Smith e Claude Messierwere da Universidade de Ottawa descreveram a capacidade de um sujeito [de experimentar o seu corpo astral] no seu artigo, publicado em Frontiers of Human Neuroscience:
“Ela conseguiu ver-se a girar no ar acima do seu corpo, deitada plana e a rolar pelo plano horizontal. Ela relatou que às vezes se observava a se mover de cima, mas continuava ciente do seu corpo “real” imóvel. A participante não relatou nenhuma emoção particular ligada à experiência”.
Em outras palavras, os nossos corpos astrais que têm “uma experiência” são apenas coisas normais como de costume.
Compreender a diferença entre os corpos causais e astrais pode nos ajudar a entender o fenómeno da reencarnação.
A alma, que é o puro reflexo do Espírito, aparece no plano causal, não no plano astral.
Os desejos astrais da alma que o encerram e o limitam permitem que o corpo astral exista (como na metáfora de Yogananda). Esses desejos ainda devem ser elaborados no plano astral. Quando a jornada da alma no plano astral alcança o seu fim natural, o corpo astral é eliminado e a alma ergue-se para o plano da causalidade para reencarnar de volta no plano astral, se ainda existirem desejos astrais.
Uma vez que a alma elimina todos os desejos físicos e astrais, ela move-se para o plano causal, conhecido como o plano de felicidade, no qual o único “desejo” restante é a separação da Alma pura do Espírito. A alma pode voltar a Deus facilmente a partir do plano casual e não precisa mais se reencarnar em forma física. Nós, literalmente entramos no físico de acordo com essas regras.

Nós nos movemos para o plano físico a partir dos nossos desejos astrais e causais / lições a serem aprendidas.
Reencarnação e Karma
Adi Shankaracharya, um filósofo pós-védico no seu comentário sobre Brahma Sutras, disse que as acções da alma são infinitamente rastreadas no passado (alguns podem chamar isso de karma):
“Pois, embora a actividade da alma não seja independente, no entanto a alma age. O Senhor [Princípio Organizador Infinito do Multiverso] realmente faz com que ela agisse, mas age em si mesma. Além disso, o Senhor, ao fazê-la agir agora, tem em conta os seus esforços anteriores e, ele fez com que ela actuasse numa existência anterior, tendo em conta os seus esforços anteriores nessa existência; Uma regressão contra a qual, considerando a eternidade do Samsara, nenhuma objecção pode ser levantada”.
Tradução – a alma escolhe em seguida em que tipo de vida encarnar, pois tem um número infinito de lições com base nas suas escolhas anteriores que deseja aprender, reduzindo assim os ciclos de renascimento adicional em forma material antes de retornar ao Infinito do qual veio.
A alma escolhe certas lições, até mesmo difíceis e dolorosas, porque, se não o fizer, a lição permanecerá, para ser aprendida em algum momento futuro dentro do ciclo de vida e morte da alma.
É também por isso que uma alma pode se lembrar das suas vidas anteriores, pessoas, lugares onde viveu e muito mais. Elas (memórias) são transportadas com eles além do cérebro físico.
Em “Será Que Já vivemos antes?“, Michael C. Pollack, Ph.D., CCHT descreve uma dor lombar, que aumentava e piorava ao longo dos anos e limitou as suas actividades. Ele sugere um possível motivo para essa dor recorrente:
“Eu descobri que eu tinha vivido pelo menos três vidas anteriores em que morri esfaqueado ou apunhalado na parte inferior das costas. Depois de processar e curar as experiências de vida passada, as minhas costas começaram a curar”.
A Graça Divina
A Graça Divina torna essas lições tão palatáveis quanto possível, enquanto ainda certifica-se de que as lições que escolhemos para aprender tenham todas as oportunidades para serem abraçadas completamente. A graça divina anula as leis do karma e até mesmo a reencarnação.
Edgar Cayce explicou,
“A lei da graça substitui a lei do karma. Se, num determinado ponto, percebemos que fizemos algo de errado e aprendemos verdadeiramente a nossa lição, podemos encontrar-nos a lidar com a intervenção da graça. Isto é, quando podemos “esquivar” a acção correctiva do karma, porque percebemos que o que fizemos é errado e trabalhamos para corrigir isso. No entanto, a graça não é uma desculpa para evitar as nossas responsabilidades e compensá-las mais tarde. Só nos ocorre quando adquirimos verdadeiramente entendimento e, passamos a usar essa compreensão nas nossas vidas.
“A consciência da graça pode vir até nós quando enfrentamos uma situação difícil e pedimos ajuda. Naquele momento, pode parecer que alguém levantou um peso enorme dos nossos ombros, ou sentimos como se tudo estivesse bem. Pode vir até nós num momento em que nos sentimos em baixo e de repente encontramos força para continuar, ou num momento de inspiração. Abrir-nos para a graça pode tornar os nossos caminhos mais fáceis de serem percorridos”.
Em resumo, não somos os nossos corpos físicos. Nossos corpos físicos são um pacote bonito em que conseguimos estar enquanto trabalhamos com os nossos desejos astrais (que, enquanto crescemos a nível de consciência, é diferente de um desejo de reunir-se com a Força Criativa infinita sem forma ou Deus.) A medida que eliminamos todos os nossos desejos e, as lições associadas a eles, já não precisamos reencarnar.
Ao fazê-lo, levamos connosco todas as impressões de todas as nossas vidas anteriores, já que estas foram impressas em nossos corpos causais e astrais e vão connosco de uma forma para outra.
Os muitos santos e sábios que tivemos no plano terrestre são apenas incarnações que elaboram os seus últimos vestígios de desejo e apego antes de se fundir na Unicidade. Nós os seguiremos quando o nosso próprio karma (realmente apenas uma outra palavra para as nossas crenças e acções mais comuns) for igual ao deles.
Fonte:
http://themindunleashed.com/2017/06/part-us-actually-reincarnates.html
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