Sonhe … E Torne Os Seus Sonhos Realidade

• O que somos sem os nossos sonhos?

Vivemos pelos sonhos e conquistas, os sonhos electrificam todo o nosso ser e fazem de nós criaturas vivas, repletas e dotadas de desejos e ambições, sanos ou insanos, sonhos e mais sonhos e sonhando vivemos num universo onde os sonhos jogam um papel importante nas nossas vidas e muitas são as vezes que acabamos por ver e ter as nossas personalidades moldadas pelos nossos sonhos.

A minha infância,  foi marcada por muitos sonhos, sonhos que na altura pareciam ser impossíveis de realizar, sonhei com tudo e mais alguma coisa, desde os sonhos mais infantis até aqueles que podiam ser considerados maduros, mas quando se sonha não existem sonhos infantis ou adultos, muito menos limites, afinal de contas um sonho é apenas um sonho e nele, tudo é possível.

Ainda durante os meus anos de inocência, quando vi um para-quedista pela primeira vez, fiquei maravilhado com a cena e não conseguia tirar os olhos do céu, as vezes eles aterravam num campo próximo de casa, então corria o mais rápido que podia para vê-los aterrar e desfrutar daquele espectáculo e em parte o desejo de saltar veio daí.

 

No ano passado surgiu a vontade de saltar e realizar este sonho de menino e por ser inverno acabei por deixar a ideia de lado, até que finalmente este ano um colega sugeriu um salto em grupo, quando recebi a notícia fiquei electrificado com a ideia e quando finalmente chegou o dia D, eu estava sereno e muito feliz por poder estar a realizar um grande sonho.

A viagem de Lisboa até Évora durou aproximadamente umas 3 horas, com algumas pausas para um cafézinho e apesar de não ser amigo do café, não estava disposto a aborrecer-me pela pausa e decidi desfrutar de cada momento, se há algo que eu adoro fazer é andar de carro e apreciar as paisagens, então a viagem foi linda porque enquanto os meus colegas falavam eu podia ouvi-los mas na verdade estava a sonhar acordado.

Chegamos no local, preenchemos as fichas de inscrição, pagamos e tivemos uma pequena sessão informativa sobre como nos devíamos comportar antes e durante o salto, éramos um grupo de aproximadamente 15 pessoas e quando perguntaram quem queria ir no primeiro grupo, antes que o instrutor terminasse de falar a minha mão já estava no ar.

Entramos na avioneta e cada um sentou-se ao pé do seu instrutor e houve tempo para mais algumas instruções e como sempre elas entravam por um lado e saiam do outro, era muita emoção para preocupa-me com instruções. Sempre gostei de ter controlo da minha vida e daquilo que faço e, depender de alguém para qualquer coisa é uma das coisas que me pesa e criam um certo mal-estar e eu estava literalmente nas mãos do instrutor, um erro seu e estaríamos os dois no inferno, ele pela sua negligência e eu pelos meu pecados cometidos.

Eu sofro de acrofobia e nem isso me impediu de realizar este sonho, estava decidido a realiza-lo e se tivesse que ir para o inferno que fosse feita a vontade de Satanás.

A porta abriu-se e a adrenalina aumentou, os corações batiam a mil e, tudo que eu queria era mesmo empurrar todos e saltar, por ser o primeiro a entrar no avião fui um dos últimos a saltar, não é em vão que dizem por aí que, “os primeiros serão os últimos”.

Como descrever esse momento?

Bem, na verdade estava tudo muito fresco, uma brisa fresca e maravilhosa, uma ausência de medo nunca antes experimentada, uma alegria tão grande que desde esse momento até que aterramos eu não parava de gritar e blasfemar, estava confiante… reparem nos meus punhos fechados e, poder olhar e aperceber-me que não podia agarrar-me em nada e, que seria queda livre, devo dizer que não pensei em nada, em absolutamente nada, apenas estava no momento presente, as vezes durante as minhas meditações tenho momentos de zero pensamento, mas são raros, porém durante o salto, naqueles segundos de queda livre, a minha mente estava livre de tudo, tudo parou. Era assustador e lindo ao mesmo tempo, era impossível ouvir os meus gritos e, mais forte eu gritava para poder ouvir-me, neste momento, ou seja no momento da queda livre pude sentir duas coisas. Por fora eu podia ver tudo a minha volta e ver o que se passava, mas por dentro uma paz e tranquilidade indescritível, uma ausência de tudo, não podia sentir nenhum tipo de emoção, fui privado de todo tipo de emoções e foi lindo.

As nossas vidas são feitas de escolhas e decisões, sendo que uma ou outra determina um percurso a seguir e muitas vezes o estilo de vida que temos e, como não podia deixar de ser, as decisões mais ousadas requerem coragem e a ausência de medo, até mesmo as escolhas são e podem ser determinadas pelo factor medo. Somos verdadeiros mestres Jedi em encontrar desculpas para não tomar uma decisão ou realizar um sonho, quando temos medo ou nos sentimos inseguros. Medo, medo de nos mudarmos para um país novo, medo de comprar uma casa por termos medo de não sermos capazes de pagar o empréstimo bancário, medo de dizer o que sentimos por alguém, medo de investirmos tempo num curso, medo de nós mesmos, por nos acharmos incapazes de fazer uma determinada coisa, medo de nos separarmos, de não sermos amados, medo, medo e mais medo.

As coisas que mais tememos nos impedem de desfrutar de coisas boas que desconhecemos.

~ Graciano Constantino

Tudo que mantemos e deixamos de fazer por causa do medo, perderá o seu valor quando estivermos no leito da morte e, este em parte não é o grande objectivo da vida.

A travessia da ponte do medo até ao lado da coragem pode durar apenas segundos ou milésimas, uma vez atravessado essa ponte, respiramos um novo ar e experimentamos uma restauração a nível celular daquilo que é e não é possível, o nosso sentido do que é possível se expande e passamos a respirar um novo oxigénio, um com uma nova fórmula, “I believe I can fly”

• Qual é o teu sonho?

Seja tu o génio da tua vida e realize os teus sonhos e desejos, não apenas 3, mas todos eles.

Até a realização do próximo sonho … Continuemos a sonhar

Graciano Constantino

Leitura Psíquica Com Graciano Constantino

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 Graciano Constantino oferece tratamentos de Cura Energética. O tratamento pode ser feito pessoalmente ou a distância, normalmente através do Skype ou se preferir basta simplesmente uma foto recente de modo a facilitar a conexão. Actualmente vivendo em Turim – Itália, Graciano dedica uma parte do seu tempo na arte da cura, trabalhando com plantas e também animais. Saiba mais sobre Graciano Aqui

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