Coronavírus: A Suécia Determinou Que Possui Uma Estratégia Mais Inteligente Para Lidar Com O COVID-19
Não há quarentena na Suécia, então as pessoas ainda estão a fazer compras em lugares como Estocolmo.
‘Estocolmo é um mundo longe da quarentena que afecta o resto da Europa.
As ruas estão mais silenciosas do que o normal, mas ainda há muita gente por perto.
Nos Jardins do Rei, eles andam sob o sol da primavera, quebrando as convenções sobre distanciamento social enquanto juntam-se para uma selfie sob a flor de cerejeira.
No Palácio Real, uma fila de crianças numa viagem escolar, pausa, admira e depois segue em frente.
E, no entanto, os hospitais estão rapidamente a encher-se de vítimas do Coronavírus e todos os dias as autoridades anunciam outro aumento sombrio no número de mortes, que era de 358 na sexta-feira à tarde, com pouco mais de 6.000 casos.
A Suécia é uma excepção, determinada a ter uma estratégia mais inteligente para lidar com o vírus.
Os idosos e os vulneráveis foram instruídos a protegerem-se ficando em casa e há uma proibição de multidões de mais de 50 pessoas.’
Mas, caso contrário, as pessoas são incentivadas a usar o bom senso e a trabalhar a partir de casa, se quiserem.
Até duas semanas atrás, era uma estratégia que reflectia-se no Reino Unido.
Ao contrário de outros países, as pessoas ainda estão a visitar pontos de beleza na Suécia.
Ambos os países falaram em diminuir a propagação do vírus, permitindo que a população aumentasse a imunidade enquanto achatava a curva da epidemia, para que as unidades de tratamento crítico não fossem sobrecarregadas.
Em seguida, veio o relatório de cientistas do Imperial College London, que sugeria que a necessidade de cuidados para salvar vidas havia sido subestimada e que 250.000 pessoas morreriam.
Mas enquanto a Grã-Bretanha entrou em quarentena, a Suécia permaneceu firme.
O epidemiologista estadual Anders Tegnell, o médico responsável pela estratégia, disse-me que uma simulação em computador é tão boa quanto os dados inseridos e as suposições feitas e, os cientistas do Imperial College erraram os números.
Ele disse: “Comparado a nós, é extremamente pessimista. Eu não acho que nenhuma curva em qualquer país tenha sido tão ruim quanto Imperial disse que seria.
“Eu simplesmente não acho que exista uma conexão real entre quarentena, encerramento de fronteiras, de escolas e estar em segurança.”
A estratégia tem grande apoio do público. As pessoas aqui confiam em especialistas.
“Eles são os que têm qualificações; eles sabem o que estão a fazer”, disse-me um transeunte.
Um homem limpa e desinfecta um táxi em Estocolmo.
Outro apontou para as lojas e restaurantes que podem sobreviver sem uma quarentena. A economia pode reviver mais rapidamente depois que o vírus passar, disse ele.
Mas a estratégia é mais controversa entre os cientistas.
Alguns apoiam o governo, acreditando que é melhor introduzir controlos mais rígidos apenas quando forem necessários.
Outros temem que o país esteja a caminhar cegamente à beira de um precipício.
A professora Cecilia Soderberg-Naucler, falando a partir do seu laboratório no Instituto Karolinska, teme que muitos morram como resultado do que ela vê como riscos assumidos pelo estabelecimento.
Fonte:
Leitura Psíquica Com Graciano Constantino
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