Macron Mobiliza Militares E Dinheiro De Emergência Para Hospitais Em ‘Guerra’ Contra O COVID-19
Enquanto a pandemia do Coronavírus varre a França e o mundo, Paris respondeu com uma série de duras medidas de quarentena destinadas a retardar a propagação do vírus no país. Nas restrições incluem ter que carregar um papel assinado para poder justificar estar fora de casa e restringir o exercício ao ar livre a uma hora por dia e a um raio de 1 km.
O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou na quarta-feira um pacote de investimentos “massivo” para hospitais e uma mobilização militar para ajudar a retardar a pandemia do Coronavírus que espalha-se rapidamente.
No que foi chamado de Operação Resiliência, Macron ordenou uma reorientação em missões de logística, assistência à saúde pública e protecção dos territórios franceses do continente e do exterior.
“Por sugestão do ministro da Defesa e do chefe do Estado-Maior, decidi iniciar a Operação Resiliência”, disse Macron durante uma visita a um hospital militar em Mulhouse, no leste da França.
Macrons usou a sua viagem a Mulhouse, no leste da França, para pedir “unidade” na “guerra” contra a pandemia do Coronavírus COVID-19.
“Temos apenas um objectivo, estar unidos contra o vírus”, afirmou Macron.
O presidente francês anunciou que o seu governo concentrar-se-ia em ajudar e apoiar as populações “na França continental e no exterior”, além de financiar serviços públicos para retardar a propagação da pandemia.
Segundo Macron, a operação será diferente da operação antiterrorista Sentinelle, iniciada após os ataques de Paris em 2015. O chefe de Estado também declarou que o porta-helicóptero anfíbio ‘Mistral’ será implantado “imediatamente” no sul do Oceano Índico para ajudar territórios ultramarinos franceses nas Antilhas Guiana
Ele anunciou uma injecção de capital de emergência para hospitais franceses e para o sector de saúde, uma medida que os médicos e enfermeiros exigem há mais de um ano, muito antes do vírus espalhar-se por todo o país, com base em avisos de que o sector estava, em circunstâncias normais, já em dificuldade.
Macron, na sequência da pandemia, estava a visitar o primeiro hospital de campo militar recém-construído da França, construído para aliviar os hospitais da cidade, que foram os mais atingidos durante a crise.
Na quarta-feira, a França tinha 25.233 casos confirmados de Coronavírus e 1.331 mortes relatadas.
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