Papa Tecnocrata Pede Salário Básico Universal

O plano da elite que tenho denunciado há décadas para tornar todos dependentes do estado – é por isso que a histeria do ‘vírus’ foi usada para destruir o seu sustento independente. ~David Icke ~

Numa carta de Páscoa aos membros de organizações e movimentos populares, o Papa Francisco sugeriu que a crise do Coronavírus pode ser uma ocasião para considerar um salário básico universal.

“Sei que você foi excluído dos benefícios da globalização”, ele escreveu em 12 de Abril. Você não desfruta dos prazeres superficiais que anestesiam tantas consciências, mas sempre sofres com os danos que elas produzem. Os males que afligem todos atingem você duas vezes mais.

Ele reflectiu que muitos vivem dia após dia, sem qualquer tipo de garantia legal para protegê-los. Vendedores ambulantes, recicladores, açougueiros, pequenos agricultores, trabalhadores da construção civil, costureiras, os diferentes tipos de prestadores de cuidados: você que é informal, trabalha por conta própria ou na economia de base, não tem renda estável para passar por esse momento difícil … e a quarentena está a tornar-se insuportável.

“Talvez seja a hora de considerar um salário básico universal que reconheça e dignifique as nobres tarefas essenciais que você realiza. Garantiria e concretizaria o ideal, ao mesmo tempo humano e cristão, de nenhum trabalhador sem direitos”, afirmou.

Francisco também disse: “A minha esperança é que os governos entendam que os paradigmas tecnocráticos (centrados no estado ou orientados pelo mercado) não são suficientes para enfrentar esta crise ou outros grandes problemas que afectam a humanidade”.

O Papa continuou ainda ao dizer que a crise do Coronavírus costuma ser chamada de “metáforas semelhantes à guerra”, ele disse aos membros dos movimentos populares que “você é realmente um exército invisível, lutando nas trincheiras mais perigosas; um exército cujas únicas armas são solidariedade, esperança e espírito comunitário, tudo revitalizando num momento em que ninguém pode se salvar sozinho.”

“Para mim, vocês são poetas sociais porque, das periferias esquecidas em que vivem, criam soluções admiráveis ​​para os problemas mais urgentes que afectam os marginalizados.”

Lamentando que “nunca recebam” o pedido de reconhecimento, ele disse que “as soluções de mercado não chegam às periferias e, a protecção do Estado dificilmente é visível lá e, vocês não têm os recursos para substituir o seu funcionamento.”

“És visto com desconfiança quando, através da organização comunitária, tentas ir além da filantropia ou quando, em vez de demitir-se e esperar pegar algumas migalhas que caem da mesa do poder económico, reivindicas os teus direitos.”

O papa disse que “muitas vezes você sente raiva e impotência ao ver desigualdades persistentes, quando qualquer desculpa é suficiente para manter esses privilégios. No entanto, vocês não se resignam a reclamar: arregaçam as mangas e continuam a trabalhar para as suas famílias, as suas comunidades e o bem comum.”

Expressando apreço pelas mulheres que cozinham para cozinhas sociais, doentes, idosos e pequenos agricultores “que trabalham duro para produzir alimentos saudáveis ​​sem destruir a natureza, sem acumular, sem explorar as necessidades das pessoas”, disse ele: “Quero que você saiba que o nosso Pai Celestial cuida de você, valoriza, aprecia e apoia-te no seu compromisso.”

Considerando o tempo após a pandemia, ele disse que quer que todos pensemos no projecto de desenvolvimento humano integral que ansiamos e que seja baseado no papel e na iniciativa central das pessoas em toda a sua diversidade, bem como no acesso universal ao trabalho, moradia, terra e comida.

Fonte:

https://www.davidicke.com/article/566019/creating-exploiting-coronavirus-crisis

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