Reino Unido: Profissionais De Saúde Deixam A Indústria Em Massa Depois De Serem Instruídos A Vacinarem Ou Demitirem-Se

Muitos profissionais de saúde no Reino Unido que foram orientados a vacinar-se contra a Covid-19 ou perder os seus empregos deixaram a indústria em massa por melhor salario em empresas como a Amazon, criando uma enorme escassez de pessoal.

De acordo com o Guardian, que falou com vários funcionários do setor de lares de idosos, “três quartos dos operadores de lares de idosos estão a relatar um aumento no número de funcionários que estão a demitir-se desde Abril”, com as razões para tal a serem “o desejo de menos stress e de melhor remuneração” e ” para evitar a vacinação obrigatória, que entra em vigor em 11 de Novembro de 2021.”

O jornal noticiou que muitos prestadores de cuidados estão a mudar para outros cargos no NHS, onde a vacinação ainda não é obrigatória, e para empregos não relacionados em empresas como a Amazon, onde lhes foi oferecido um aumento de 30% no salário e outros incentivos.

Um trabalhador de cuidados deixou o seu emprego de £ 9,30 por hora para trabalhar como colector de pedidos da Amazon, que paga £ 13,50 por hora e também oferece um bônus de adesão de £ 1.000, de acordo com o relatório.

Em resposta ao êxodo em massa, a indústria está agora a pedir desesperadamente ao governo para que encerre a sua política de vacinação obrigatória para os profissionais de saúde, alertando que uma “catástrofe” está no horizonte.

O presidente executivo da National Care Association, Nadra Ahmed, disse ao Guardian que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) acabará por “ter que resolver essa confusão” e pediu ao governo que reconsiderasse a sua política, enquanto o sindicato do serviço público Unison declarou que os ministros “devem revogar imediatamente as leis ‘sem vacina, sem emprego’ para funcionários de lares de idosos na Inglaterra para evitar uma crise de pessoal que ameaça sobrecarregar o setor.”

O governo deve descartar a regra “sem vacina, sem emprego”. Caso eles ignorem os avisos, a consequência pode se o encerramento generalizado de lares de idosos. Isso seria desastroso para os idosos e aqueles que não podem viver sem apoio de cuidados.

Unison alertou que a política de vacinação obrigatória “draconiana” está a “forçar que milhares abandonem o trabalho de assistência” e disse que o Governo está a caminhar como um “sonâmbulo para uma catástrofe” garantindo uma enorme falta de pessoal durante uma pandemia.

O sindicato revelou ainda que muitos trabalhadores dos cuidados de saúde – que já são mal pagos e sobrecarregados – “sentem-se totalmente subvalorizados” e que “ser intimidado” para apanhar uma vacina que não queriam era “a última gota” para muitos do setor.

As vagas para trabalhadores em cuidados de saúde podem ascender a mais de 170.000 pessoas – sendo 70.000 as que recusam o processo – após a vacinação obrigatória ser implementada ainda este ano, segundo estimativas do Governo citadas pela comunicação social.

Durante a primeira onda da pandemia, os idosos em lares de idosos representaram cerca de metade de todas as mortes de Covid-19 no Reino Unido entre Março e Setembro de 2020.

Quase 30.000 residentes morreram e mais tarde foi descoberto que a falta de equipamentos de proteção individual contribuiu para os problemas enfrentados.

Fonte:

https://www.rt.com/uk/533968-uk-care-worker-exodus-vaccine/

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