Chefes Do ChatGPT E Da Microsoft Juntam-se Às Elites Americanas E Europeias Para Reuniões Do Bilderberg
- A 69ª reunião do Grupo Bilderberg está a decorrer de 18 a 21 de Maio em Lisboa, Portugal
- A reunião secreta reúne os principais homens de negócios e políticos dos EUA e da Europa
- A equipa de elite partilha discussões à porta fechada sobre grandes questões mundiais
O CEO da Microsoft, o antigo director da Google e o chefe da ChatGPT estão entre as elites empresariais que se reúnem este fim-de-semana em Lisboa com uma série de altos funcionários dos EUA e da Europa para conversações secretas à porta fechada sobre assuntos globais.
A reunião do Bilderberg deste ano – uma cimeira anual que reúne a elite empresarial e política para uma conferência não oficial – está agora a decorrer na capital portuguesa e a IA está no topo da agenda.
Espera-se que o director executivo da Open AI, Sam Altman, e o chefe da Microsoft, Satya Nadella, liderem as conversações sobre o crescimento da inteligência artificial e a forma como a tecnologia está destinada a moldar o nosso futuro.
Mas a 69.ª reunião do Bilderberg também verá a elite do hemisfério norte abordar temas como a ameaça representada pela China, a guerra Rússia-Ucrânia, as alterações climáticas e o sistema bancário, com a presença do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, do director executivo da Pfizer, Albert Bourla, e do chefe da BP, Bernard Looney.
As reuniões do Bilderberg são descritas como “um fórum para discussões informais sobre questões importantes”.
Argumenta-se que a sua natureza privada dá aos participantes da elite a liberdade de participarem como indivíduos que “não estão vinculados às convenções do seu cargo ou a posições pré-acordadas”, o que significa que se podem ter discussões mais sinceras.
Mas o secretismo que envolve os eventos levou os teóricos da conspiração a sugerir que Bilderberg é um grupo de ricos e poderosos criadores de reis que procuram impor um governo mundial único e moldar o futuro da humanidade em seu benefício.
O Grupo Bilderberg – assim chamado porque reuniu-se pela primeira vez em 1954 no Hotel Bilderberg, nos Países Baixos, para “promover o diálogo entre a Europa e a América do Norte” – é constituído por cerca de 130 autoproclamados “cidadãos importantes” que reúnem-se anualmente para discutir “questões de interesse comum”.
As reuniões são tão clandestinas que não são lavradas actas, não são dadas conferências de imprensa e não são publicados relatórios.
A conferência funciona ao abrigo das “Regras da Casa de Chatham”, o que significa que os participantes podem usar e relatar as informações trocadas, mas não estão autorizados a atribuir as informações ou citações a uma pessoa ou fonte em particular.
Mas sem qualquer registo do que se passa, os críticos afirmam que deveria ser muito mais transparente.
Todos os verões, personalidades da política, dos negócios, do mundo académico, das finanças e da defesa fecham-se num hotel bem guardado durante três dias para discutir temas de importância global vital.
As hipóteses e conjecturas sobre o conteúdo dos seus discursos são inevitavelmente abundantes e a lista de participantes é invariavelmente auspiciosa.
Primeiros-ministros, membros da realeza, generais do exército, directores executivos de empresas e governadores de bancos, todos eles arranjam tempo nas suas agendas ocupadas para estarem presentes.
Nos últimos anos, o clube convidou os melhores dos gurus da tecnologia e chefes do Vale do Silicone, no contexto da explosão do desenvolvimento tecnológico, nomeadamente das cadeias de blocos e das criptomoedas, e agora da IA.
Muitos argumentam que o evento existe apenas para servir como uma oportunidade de networking e lobbying para os seus participantes.
Alguns dos nomes mais notáveis presentes este ano, para além dos chefes da IA e do Secretário-Geral da NATO, são Børge Brende, Presidente do Fórum Económico Mundial, o Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, o Director-Geral da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, e o famoso capitalista de risco Peter Thiel.
Entre os participantes britânicos mais proeminentes contam-se o antigo director do GCHQ, Jeremy Fleming, o director executivo da Deepmind, Demis Hassabis, o secretário de Estado sombra dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, o director da BP, Bernard Looney, e o ministro de Estado da Segurança, Tom Tugendhat.
Fonte:
Leitura Psíquica Com Graciano Constantino
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